QUANDO
Quando a alegria raiava na alvorada, Quando as flores se abriam sorridentes, Quando a brisa recendia, almiscarada, Notas de aromas, em frêmitos ardentes, Quando o sol amanhecia saliente, Derramando no horizonte o seu dourado, Pincelando de fulgor alegre e quente O esplendor de um horizonte iluminado, Quando os pássaros cantavam mais felizes, Entoando madrigais nos chafarizes, E as tulipas exalavam seu buquê, Quando assim meu coração olhava a vida Era a imagem de uma deusa distraída Povoando-me a existência: era você! Oldney Lopes © Brumadinho, 11 de fevereiro de 2008. 18:12h. Oldney Lopes
Enviado por Oldney Lopes em 11/02/2008
|