VERSONHAR
São teus todos os versos que eu invento, Qualquer lira que toco é a ti que tanjo, Vejo teu rosto, se imagino um anjo, E tua luz, se miro o firmamento. Tão prazeroso é construir-te em rimas! Quanta lascívia ao versejar teus lábios! Na folha em branco – alcova, o verso é sábio: Desvenda os teus mistérios, me sublima! De tão intenso e forte este meu gosto, As letras que eu escrevo são teu rosto, Os versos são teu corpo em tez e charme... Na folha és tu sorrindo, airosa e nua... Onírico lampejo, e a imagem tua Desgruda do papel e vem beijar-me! Oldney Lopes © Brumadinho, 26 de janeiro de 2008. 02:45h. Oldney Lopes
Enviado por Oldney Lopes em 26/01/2008
Alterado em 26/01/2008 |