CORRENTEZA
Mote de vida, que é torpeza doce, Por impingido amor, inebriante, Consumo em dor como se amargo fosse Sofro em ventura imposição constante
Em outra instância uma leveza dura De sobrenado à correnteza turva Cânion de amor que impõe tenaz agrura Incerto o que virá pós qualquer curva
Mas tal imposição sou eu que abraço Por vislumbrar em cada instante e espaço Um sopro de alegria a me esperar
Vou suportando, entre prazer e dor O doce-amargo travo deste amor Impondo-me viver por tanto amar!
Oldney Lopes © Oldney Lopes
Enviado por Oldney Lopes em 08/02/2022
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