SOMENTE
No começo foi o tempo da demora O vazio, a solidão, hora após hora... E depois da insana angústia, as vãs esperas E os anseios transformados em quimeras. E por fim veio a tortura de sua ausência Os momentos solitários de carência E os tormentos da existência sem você Que se foi sem ter chegado, e sem porquê. Foi um rio que secou ainda na fonte Um olhar que se perdeu pelo horizonte Um destino que findou antes da estrada E eu, um sol que anoiteceu em plena aurora Da esperança que perdeu-se na demora De uma ausência que, de plena, fez-se nada! Oldney Lopes© Brumadinho, 19 de novembro de 2007. 21:37 Oldney Lopes
Enviado por Oldney Lopes em 19/11/2007
Alterado em 19/11/2007 |