RUBOR
Do céu encarnado da alma, Já pela manhã dos olhos, Nuvens derretidas Em plasma e sangue Vertem da realidade E entornam nos sonhos Maculando-os de indelével angústia. Escorregam pelas veias da tarde morna Ardidas de ânsias Caem no abismo do coração da noite Encharcado de dissabor Pela fresta dos cortes Não cicatrizados Esguicham aos borbotões Salpicando de gotas de mágoa Salgadas e tristes O chão que falta Oldney Lopes
Enviado por Oldney Lopes em 08/08/2007
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