GÊNESE
O princípio de tudo é sempre o nada A folha em branco inóspita e vazia Uma caneta inerte, a tinta fria, E uma cabeça, a meditar calada. Depois uma explosão, e faz-se a luz, O ideário torna-se palpável e realiza-se o inimaginável num mágico prodígio que seduz. Surge o poema, o etéreo subjaz Faz-se concreta a idéia mais fugaz. É pensamento em transfiguração. Assim escrevo o que minha alma sente Quando aflora a poesia em minha mente Finjo-me Deus: engendro a criação! Oldney Lopes
Enviado por Oldney Lopes em 27/07/2007
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