TEUS OLHOS, MEUS HORIZONTES
Quando andas distraída pelos prados Flutuando sobre os campos perfumados As planícies ternecidas dos meus olhos Vertem lágrimas de amor que da alma brotam E deságuam em torrentes de euforia. Afinal, és fonte das minhas poesias No final és horizontes nos meus dias És o fim em cada texto que eu escrevo É no final dos meus versos que te escondo. É que o peito arfante grita a plenos brados Que não há sem ti vida qualquer em mim Que qualquer ausência tua é dor sem fim E a existência vira chão desabitado. Quando andas distraída pelos campos Borboletas buscam pouso nos teus ombros Girassóis se voltam todos pra te ver O astro-rei, mesmo já tendo findo o dia Insiste ainda, no horizonte, em não descer Já nos sóis azuis que vejo nos teus olhos É que a luz do mundo brilha e se faz plena: São duas estrelas na manhã serena São dois diamantes bem aquilatados Incrustados, resplandentes na tua face Com nuances de ternuras temperados A brilhar no espaço do meu firmamento! Oldney Lopes
Enviado por Oldney Lopes em 26/06/2007
Alterado em 18/10/2010 |