FAZ-DE-CONTA
Moro nos versos, respiro rimando É na poesia que arde a minha sina Por entrelinhas soltas vou sonhando Entre as nuvens de um céu que se ajardina É nos poemas que tudo acontece É nas palavras que viajo e ando É pelas letras que minha alma tece Os caminhos por onde vou passando Mas se abandonam-me as inspirações Desço das nuvens, caio nos porões Da realidade que, então, desponta. É no chão duro da vida real Que se confrontam o bem e o mal E reina o verdadeiro faz-de-conta. Oldney Lopes
Enviado por Oldney Lopes em 25/05/2007
Alterado em 14/06/2007 |