VOA VERSO, VOA!
Maço e cinzel, a escrita vem e te lapida E faz poesia etérea o que era pedra bruta, Então, minha poesia, vai voar, ser lida, E libertar-se do poeta que a executa. Mas, se, entretanto, surge uma barreira, olvida, Se a letra te agrilhoa, busca a liberdade Abre tuas asas, voa de uma arremetida Vai para além desta alma, desta intimidade. Voa, minha poesia, para além da vida, Acha saída e voa, encontra espaço, invade, Rompe a muralha densa e toma a infinidade. Nuvem de pensamento em versos travestida, Nave no firmamento imersa e distraída, Voa, minha poesia, para a eternidade! Oldney Lopes
Enviado por Oldney Lopes em 31/03/2007
Alterado em 15/05/2007 |