BALANÇO
O balanço da rede me leva e traz No gangorrar constante do tempo, No sussurrante sopro do vento No balançar tinhoso De-se-viver. A memória teimosa e traiçoeira me traz Momentos e rostos, aromas e sons Sorrisos, lágrimas e histórias De-não-se-esquecer. O impávido correr das horas me leva Para o inefável turbilhão Do vão Do não-sei-onde, Sem quando, Sem porquê. Oldney Lopes© Oldney Lopes
Enviado por Oldney Lopes em 22/08/2010
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