MORRER DIVERSOS
Morri estando vivo no vazio Pela idéia que já nasce bloqueada É quando a mente, ansiosa, está no cio E as mãos, pesadas, não escrevem nada E morro ainda mais quando é estiagem Que domina a minha alma desbotada Sem solo fértil, sem qualquer aragem Nenhuma idéia brota: a mente é nada Não há receio de morrer um dia Mas de viver sem rima e sem poesia Pois morro é pelo que jamais vivi Morro de idéias pra sempre perdidas Morro de escritas que não serão lidas Morro dos versos que nunca escrevi. Oldney Lopes© Oldney Lopes
Enviado por Oldney Lopes em 04/05/2010
|