AUSÊNCIA
Um coração repleto de saudade Um vago olhar que mira para o nada Um quarto triste, um quê de ansiedade Uma gastura inerte e angustiada Mais do que um nada, um oco em plenitude Menos um nunca que um marasmo eterno Mais do que fome a letargia rude Mais do que sede o vácuo sempiterno A noite insone, o sonho não sonhado O dia não nascido e já acabado Todo o vazio por um só porquê: Das abissais manhãs entristecidas Aos píncaros das noites não dormidas A mesma farta ausência de você! Oldney Lopes© Oldney Lopes
Enviado por Oldney Lopes em 03/05/2010
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