SÚPLICA À NINFA GALATÉIA
Vem minha musa, ninfa Galatéia, Fazer arder os meus lençóis em chama, Faz deste leito ajardinada aléia, Adorna com teu corpo minha cama. Não teme o Polifemo ou qualquer Cíclope, Faz-me teu Ácis, toma-me nos braços, E mergulhado em embriaguez políope, Vejo mil sóis brilhando em teu regaço. Se meu clamor, entretanto, for em vão, Evita dar-me face a face um não: Se o destino negar-me tal ventura, Deixa que o Ciclope mate-me e então O meu sangue vertido em profusão Seja o rio a dar-te o leito por ternura! Oldney Lopes© Oldney Lopes
Enviado por Oldney Lopes em 01/09/2009
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