BARQUINHO DE VIVER
A correnteza Do tempo Não conseguiu Desmanchar O velho barquinho de papel Que eu-menino construí Com jornal e euforia E depois lancei no regato da chuva de verão. Não que ele tenha atracado Num qualquer porto de desilusão Continua vagueando por aí, E eu vou nele, Nau sem rumo Singrando os mares dos dias E trazendo à tona velhas inspirações e novas alegrias Para fazer da vida vazia, Eterno mar de poesias. Oldney Lopes© Oldney Lopes
Enviado por Oldney Lopes em 27/07/2009
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